DA JANELA




DA JANELA





Da janela a vida eu vejo


nesse tempo a minha passa. 


Analiso cada cena 


pelo meio da vidraça. 


Cada coisa é um verso,



cada cena um poema. 


Mas cada dia que passa 


cria-se um novo tema. 



De todas as janelas que vejo


desta minha em que analiso, 


Há um outro que observa 


seguindo sem improviso. 




E cada coisa que está rua


muda sem que pareça 


desde cedo, bem cedo. 


Até antes que anoiteça. 


Os que olham envelhecem,


mas com muita emoção 


pois é pensando na vida, 


que se renova o coração.



AGRADECIMENTOS A:
Ana Mello
Barão
Barão

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